terça-feira, 6 de abril de 2010

eu

"a única verdade é que vivo.
Sinceramente, eu vivo.
Quem sou?
Bem, isso já é demais...."

Não é o desafio que define quem somos nem o que somos capazes de ser, mas como enfrentamos esse desafio: podemos incendiar as ruínas ou construir, através delas e passo a passo um caminho que nos leve à liberdade.

Sou parte do tudo
O pedaço que é feito de nada
Sou aquilo que você tem mais medo
Por ser o que mais te agrada
Sou uma sombra sólida
Um caminho que não tem rumo
E quando você pensa me achou
É aí que sumo
Sou as lágrimas da tempestade
Com o choro de trovão
Sou quem te nega um olhar
Mas te entrega o coração
Sou mais do que você pensa
Mas menos do que realmente sou
Sou quem mais acerta
Por ser quem mais errou
Sou só, cheio de amigos
Acompanhado de solidão
Sou o que existe de mais real
Mas que é feito de ilusão
Sou uma peça nesse jogo da vida
Um leigo que sabe de tudo
Sou mais uma cara perdida
Em busca de paz nesse mundo.
Quem conhece os outros é um erudito.
Quem se conhece, é um sábio.

Você é alguém, pode ter certeza.
Porque deus nunca desperdiça o seu tempo para fazer "ninguém".

Você foi planejado para ser distinto, especial, insubstituível, e único.
Pense nisso:
Dentre os mais de 6 bilhões de pessoas nesse mundo, não há duas que sejam iguais....
Todos somos "originais"!
Mas muitos insistem em ser cópias dos outros.

Recuse ser uma cópia.
Avance além da média!
Você é muito mais do que 208 ossos, 500 músculos , 7 mil nervos e alguns quilos de pele.
Evite o mínimo, persiga o máximo.

As pessoas que têm medo de subir mais alto em busca do triunfo, são aquelas que perderam a confiança.....
Ou que perderam a fé na sua capacidade.
Algumas nem percebem que têm potencial para fazer algo mais.

Se você não se ajuda a sair do marasmo quem ajudará?
Nem sempre dá pra fazer tudo...
Mas (nem por isso) se recuse a fazer algo que faça a diferença...
Não se esforce para ser aceito, mas lute para ser você mesmo.
Quantas coisas significativas deixamos de fazer na vida por achar que é tarde demais?
Tenha a força...
É preciso se convencer de que o sucesso, o triunfo, está em você.
“Subsistir apenas, não basta. É preciso dignificar a vida.”


Eis aqui uma verdade de uma sabedoria ímpar.
De que vale apenas subsistir?
De que vale viver sem dignificar a vida?
De que vale trabalhar sem dignificar o trabalho?
De que vale amar, sem dignificar o amor?
Viver por viver, trabalhar por trabalhar ou para “ganhar dinheiro” não dignifica a vida. É preciso fazer as coisas com “sentimento de fazer”.
É preciso agregar “valor” às coisas que fazemos - sejam simples ou complexas, pequenas ou grandes.
É preciso fazer cada coisa; olhar cada pessoa e até cumprir nossas rotinas dignificando cada ato, cada ação, cada intenção, cada olhar, cada aperto de mão.
Subsistir apenas significa desumanizar o humano.
Subsistir apenas significa fazer pelo fazer; fazer sem pensar; fazer sem paixão. Subsistir apenas, não basta, escreveu o artista.
Dignificar a vida é elevar cada pensamento, cada intenção, cada ato, cada ação ao seu nível mais alto, mais ético, mais humano.
Dignificar a vida significa se comprometer com o que faz; fazer tudo com atenção aos detalhes; terminar as coisas que começa; respeitar as pessoas e suas diferenças; colaborar, participar, envolver-se na ação dignificante.
Dignificar a vida é ser ético e moralmente defensável. É mais do que cumprir o seu dever. É ser exemplo de dignidade.
Será que nós - eu, você - dignificamos a vida ou simplesmente subsistimos? Pense nisso.
Boa Semana.
Sucesso!


“Da discussão nasce a luz”

É antigo o provérbio “Da discussão nasce a luz”.
E o que ele quer dizer?
Luz vem do latim `lucere`, que significa “brilhar”. No sentido figurado, quer dizer idéias novas, inovação, criação. Tanto isso é verdade que, quando queremos representar graficamente uma idéia, o fazemos através de uma lâmpada, da luz. Ao nos referirmos a uma idéia que aprovamos, dizemos ser uma “idéia brilhante” que saiu de uma “mente iluminada”.
Discussão também vem do latim `discussionem` e significa investigação, exame de uma questão em que tomam parte várias pessoas. Assim, quando dizemos que `da discussão nasce a luz`, queremos dizer que boas idéias nascem quando compartilhamos nosso ato de pensar, de investigar.
Mas, temos que tomar cuidado para não acreditar que a luz nasça de qualquer discussão. Há discussões que nada geram. Quando discutimos um tema sobre o qual pouco sabemos, com pessoas que sabem menos do que nós, a única luz que poderá nascer é de que deveremos buscar pessoas que saibam mais do que nós, para com elas aprender. Ou, então, que decidamos estudar a questão antes de discutir.
Assim, o provérbio se aplica a discussões só podem ocorrer com a participação de pessoas lúcidas, cuja palavra também vem do latim `lucidus` que significa iluminado, claro. Discutir com pessoas “obscuras” que quer dizer sem luz, coberto, escuro) só nos trará escuridão, dissabores e aborrecimentos. Veja quantas lições podemos tirar de um provérbio.
Realmente `da discussão nasce a luz` e devemos sempre procurar dividir nossas idéias e opiniões com pessoas que possam nos “esclarecer” (clarear, tornar claro, pôr à luz). E, como vimos, devemos evitar as discussões que nada geram, pois elas, ao invés da luz, nos trarão mais escuridão.
Discutir não é brigar. Discutir é iluminar as idéias. É por isso que devemos sempre discutir com lucidez.


PERGUNTE SEMPRE
Podemos descobrir o que está por trás da auto-sabotagem ao fazermos perguntas a nós mesmos, tentando detectar culpas, medos, raivas ou nos lembrando dos registros negativos de infância. Isso também pode ser feito por meio de terapia verbal, analítica, com ajuda de uma pessoa preparada para isso, como um psicólogo ou um psicanalista.

Mas outro jeito de entrar em contato com esses conteúdos internos é por meio das terapias corporais. “É preciso estar atento aos alertas do corpo. A limitação do movimento, aquilo que restringe nossa expressão corporal ou a dor nos dão indicações preciosas do que acontece em nossa psique e, por extensão, em nossa vida”, diz a terapeuta Miriam Leiner, que trabalha com a conscientização corporal por meio do movimento. “O corpo não está desconectado de nossas atitudes. Se ele não está em equilíbrio, o que está à sua volta também não está”, diz ela.
Um exemplo simples: uma das clientes de Miriam tinha sua postura comprometida por causa de um grave ferimento no pé, feito ainda quando era adolescente. Esse ferimento trazia dolorosas lembranças para a moça, pois havia ocorrido em um acidente de automóvel em que seu irmão havia morrido.
Quando reaprendeu a andar, logo depois do acidente, ela passou a colocar mais peso no lado oposto do corpo. Era uma maneira de não sentir a dor física do ferimento, mas também uma forma eficiente de evitar a dor emocional associada a ele, como a perda do irmão e a culpa imensa por ter sobrevivido.
O maior peso de um lado do corpo provocou outras compensações corporais, que resultaram numa postura desequilibrada e torta. “A moça continuou o resto da vida a proteger o pé esquerdo. O ferimento físico foi recuperado, mas não o emocional”, afirma Miriam.
Ao tentar encontrar de novo seu equilíbrio durante a terapia, e mexer na base do seu corpo – os seus pés –, a dor voltou, profunda e intensamente. Quando se lembrou novamente do acidente, a moça percebeu que não se sentia merecedora de estar viva. “Ela admitiu que se auto-sabotava toda vez que estava prestes a sentir-se bem-sucedida e satisfeita. Ela achava que não tinha direito de ser feliz.”
Esse sentimento emergiu ao travar contato com a dor e a culpa registrada no seu corpo. “A autoconsciência do que fazia com ela mesma foi vital para o seu reequilíbrio psíquico, energético e corporal. E, ao longo do trabalho com o corpo, sua dor emocional pode, finalmente, cicatrizar.”
“O que meu corpo me diz?”, portanto, pode ser outra pergunta a indicar um caminho para a resolução do conflito. É mais uma boa pista para saber em que direção mudar.