terça-feira, 6 de abril de 2010

“Subsistir apenas, não basta. É preciso dignificar a vida.”


Eis aqui uma verdade de uma sabedoria ímpar.
De que vale apenas subsistir?
De que vale viver sem dignificar a vida?
De que vale trabalhar sem dignificar o trabalho?
De que vale amar, sem dignificar o amor?
Viver por viver, trabalhar por trabalhar ou para “ganhar dinheiro” não dignifica a vida. É preciso fazer as coisas com “sentimento de fazer”.
É preciso agregar “valor” às coisas que fazemos - sejam simples ou complexas, pequenas ou grandes.
É preciso fazer cada coisa; olhar cada pessoa e até cumprir nossas rotinas dignificando cada ato, cada ação, cada intenção, cada olhar, cada aperto de mão.
Subsistir apenas significa desumanizar o humano.
Subsistir apenas significa fazer pelo fazer; fazer sem pensar; fazer sem paixão. Subsistir apenas, não basta, escreveu o artista.
Dignificar a vida é elevar cada pensamento, cada intenção, cada ato, cada ação ao seu nível mais alto, mais ético, mais humano.
Dignificar a vida significa se comprometer com o que faz; fazer tudo com atenção aos detalhes; terminar as coisas que começa; respeitar as pessoas e suas diferenças; colaborar, participar, envolver-se na ação dignificante.
Dignificar a vida é ser ético e moralmente defensável. É mais do que cumprir o seu dever. É ser exemplo de dignidade.
Será que nós - eu, você - dignificamos a vida ou simplesmente subsistimos? Pense nisso.
Boa Semana.
Sucesso!


“Da discussão nasce a luz”

É antigo o provérbio “Da discussão nasce a luz”.
E o que ele quer dizer?
Luz vem do latim `lucere`, que significa “brilhar”. No sentido figurado, quer dizer idéias novas, inovação, criação. Tanto isso é verdade que, quando queremos representar graficamente uma idéia, o fazemos através de uma lâmpada, da luz. Ao nos referirmos a uma idéia que aprovamos, dizemos ser uma “idéia brilhante” que saiu de uma “mente iluminada”.
Discussão também vem do latim `discussionem` e significa investigação, exame de uma questão em que tomam parte várias pessoas. Assim, quando dizemos que `da discussão nasce a luz`, queremos dizer que boas idéias nascem quando compartilhamos nosso ato de pensar, de investigar.
Mas, temos que tomar cuidado para não acreditar que a luz nasça de qualquer discussão. Há discussões que nada geram. Quando discutimos um tema sobre o qual pouco sabemos, com pessoas que sabem menos do que nós, a única luz que poderá nascer é de que deveremos buscar pessoas que saibam mais do que nós, para com elas aprender. Ou, então, que decidamos estudar a questão antes de discutir.
Assim, o provérbio se aplica a discussões só podem ocorrer com a participação de pessoas lúcidas, cuja palavra também vem do latim `lucidus` que significa iluminado, claro. Discutir com pessoas “obscuras” que quer dizer sem luz, coberto, escuro) só nos trará escuridão, dissabores e aborrecimentos. Veja quantas lições podemos tirar de um provérbio.
Realmente `da discussão nasce a luz` e devemos sempre procurar dividir nossas idéias e opiniões com pessoas que possam nos “esclarecer” (clarear, tornar claro, pôr à luz). E, como vimos, devemos evitar as discussões que nada geram, pois elas, ao invés da luz, nos trarão mais escuridão.
Discutir não é brigar. Discutir é iluminar as idéias. É por isso que devemos sempre discutir com lucidez.


PERGUNTE SEMPRE
Podemos descobrir o que está por trás da auto-sabotagem ao fazermos perguntas a nós mesmos, tentando detectar culpas, medos, raivas ou nos lembrando dos registros negativos de infância. Isso também pode ser feito por meio de terapia verbal, analítica, com ajuda de uma pessoa preparada para isso, como um psicólogo ou um psicanalista.

Mas outro jeito de entrar em contato com esses conteúdos internos é por meio das terapias corporais. “É preciso estar atento aos alertas do corpo. A limitação do movimento, aquilo que restringe nossa expressão corporal ou a dor nos dão indicações preciosas do que acontece em nossa psique e, por extensão, em nossa vida”, diz a terapeuta Miriam Leiner, que trabalha com a conscientização corporal por meio do movimento. “O corpo não está desconectado de nossas atitudes. Se ele não está em equilíbrio, o que está à sua volta também não está”, diz ela.
Um exemplo simples: uma das clientes de Miriam tinha sua postura comprometida por causa de um grave ferimento no pé, feito ainda quando era adolescente. Esse ferimento trazia dolorosas lembranças para a moça, pois havia ocorrido em um acidente de automóvel em que seu irmão havia morrido.
Quando reaprendeu a andar, logo depois do acidente, ela passou a colocar mais peso no lado oposto do corpo. Era uma maneira de não sentir a dor física do ferimento, mas também uma forma eficiente de evitar a dor emocional associada a ele, como a perda do irmão e a culpa imensa por ter sobrevivido.
O maior peso de um lado do corpo provocou outras compensações corporais, que resultaram numa postura desequilibrada e torta. “A moça continuou o resto da vida a proteger o pé esquerdo. O ferimento físico foi recuperado, mas não o emocional”, afirma Miriam.
Ao tentar encontrar de novo seu equilíbrio durante a terapia, e mexer na base do seu corpo – os seus pés –, a dor voltou, profunda e intensamente. Quando se lembrou novamente do acidente, a moça percebeu que não se sentia merecedora de estar viva. “Ela admitiu que se auto-sabotava toda vez que estava prestes a sentir-se bem-sucedida e satisfeita. Ela achava que não tinha direito de ser feliz.”
Esse sentimento emergiu ao travar contato com a dor e a culpa registrada no seu corpo. “A autoconsciência do que fazia com ela mesma foi vital para o seu reequilíbrio psíquico, energético e corporal. E, ao longo do trabalho com o corpo, sua dor emocional pode, finalmente, cicatrizar.”
“O que meu corpo me diz?”, portanto, pode ser outra pergunta a indicar um caminho para a resolução do conflito. É mais uma boa pista para saber em que direção mudar.

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